Pastoral

As palavras de Tiago, irmão do Senhor, líder espiritual da Igreja primitiva em Jerusalém, martirizado pelos judeus no ano 62, nos ensinam o que é religião:
“A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tg. 1.27).
Religião, portanto, é algo pessoal, algo que se desenvolve em duas dimensões: uma dimensão humana, terrena, na qual movidos por amor ao próximo e compaixão pelos necessitados, nós os auxiliamos em suas “tribulações” (na sociedade judaica da época, por exemplo, os órfãos e viúvas eram os necessitados); a outra dimensão é a espiritual, em que nos relacionamos diretamente com o Deus e Pai, guardando-nos daquilo que este mundo tem a nos oferecer e que pode levar à corrupção do caráter e contaminação da alma. Coisas, enfim, que nos macularão e nos afastarão de Deus.
Vemos, então, que o coração da verdadeira religião não se manifesta na institucionalização de dogmas, credos ou ritos, mas na prática cotidiana do amor, porque Deus é amor e a sua lei é o amor. Como ensinou Jesus Cristo, nosso Salvador, a lei de Deus se resume a:
“Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc. 10.27).
Porque Deus é único, e cada um de nós somos seres únicos, o que Ele espera de nós é que, por meio de Jesus Cristo, a cada dia vivamos esta religião pura e sem mácula.
Uma boa semana e que Deus o abençoe.

Capelão Castro

sábado, 28 de junho de 2008

Oportunidade Feliz

Richard E. Byrd Jr. e o Primeiro Chefe dos Capelães da Marinha

Pelo Tenente-Comandante Richard M. Budd, Reserva Naval dos Estados Unidos
(Publicado originalmente na Revista de História Naval da U.S.Navy sob o título Lucky Break. Tradução Capelão Castro)

A mesma inoportuna enfermidade no pé que transformou Richard E. Byrd Jr. definitivamente em um aviador e explorador polar, o colocou em posição de ser ouvido pelo Secretário da Marinha sobre a questão de uma Capelania Naval organizada, no início do século 20.


Aos vinte anos de idade Richard E. Byrd Jr. estava certo de uma coisa: sua carreira na Marinha estava encerrada. Naquele momento ele era um jovem tenente com apenas quatro anos de serviço ativo, transferido para a reserva com três-quartos de seu salário em 16 de março de 1916. Parecia um final infeliz para a promissora carreira do filho caçula de uma rica e proeminente família da Virginia: a saída forçada do serviço naval devido a contusões no pé que o faziam mancar e lhe causavam dores durante aquelas quatro horas do quarto de serviço na ponte de comando. Duas fraturas em função de atividades atléticas durante seus dias na Academia Naval e outra no mar tinham baixado o moral deste altamente motivado e eficiente jovem tenente. Todavia, ao final, seu pé quebrado e sua prematura transferência para a reserva foram de muitas maneiras providenciais, não só para a sua bem-sucedida posterior carreira como aviador e explorador polar, mas para o estabelecimento de um chefe dos capelães à frente do Corpo de Capelães Navais. Muito se sabe sobre o Byrd explorador, mas o papel determinante que Byrd exerceu na organização da Capelania Naval tem permanecido largamente esquecido.
Os eventos mundiais e a determinação de Byrd conspiraram para dar-lhe uma segunda chance de carreira na Marinha quando os Estados Unidos declararam guerra à Alemanha em abril de 1917. Infelizmente para Byrd, as oportunidades que se lhe apresentaram não incluíam o serviço no mar que ele ambicionava. Primeiramente, ele foi encarregado de mobilizar e organizar a milícia naval do estado de Rhode Island, um trabalho que ele fez, todavia, com zelo e eficiência. Depois, ele foi designado para um lugar bastante distante do mar, uma mesa de trabalho no Departamento da Marinha em Washington, D.C., onde ele passava seu tempo arrumando formulários de transferência para homens alistados. O tenente Byrd foi resgatado de seu pouco glamouroso trabalho pelo Secretário da Marinha, Josephus Daniels quando este decidiu indicar o jovem cheio de energia como Secretário para a Comissão Naval de Atividades de Treinamento de Campo. Esta não foi a mudança na carreira que Byrd havia desejado – na sua cabeça a mudança havia ocorrido apenas em levá-lo de uma mesa enorme para uma cesta enorme. Byrd permanecia um marinheiro infeliz, tornando-se depressivo e chegando a perder peso. Ele estava convencido de que não poderia dar uma maior contribuição ao esforço de guerra enquanto permanecesse nos lânguidos postos burocráticos do Departamento da Marinha. Mal sabia ele que era como secretário desta comissão naval que o jovem oficial faria uma verdadeira contribuição definitiva para a organização de seus capelães da Marinha e deste modo aumentar a eficácia do ministério destes aos marinheiros da nação.
O interesse de Richard Byrd pelos capelães navais remonta aos seus tempos de aspirante em Annapolis. Quando o Capelão Evan W. Scott (posteriormente segundo chefe dos capelães) visitou o aspirante hospitalizado após um dos acidentes atléticos de Byrd, o jovem ofereceu seu aval e apoio ao ministério de capelães navais. O jovem Byrd provou que seu interesse era genuíno quando em 1913 escreveu ao Secretário Daniels para expressar sua preocupação com alguns capelães que ele havia observado, e que ele sentia que não estavam desenvolvendo todo seu potencial. Contando ele mesmo com menos de dois anos de serviço, Byrd foi corajoso em informar ao Secretário dos problemas que ele via no Corpo de Capelães e no “deplorável estado de coisas” da religião organizada na Marinha. Byrd disse que via dois problemas que requeriam atenção. Primeiro, ele deplorava o que ele pensava que fosse uma deficiência de bons homens nos postos de capelão. Ao seu modo de ver, muitos capelães “sucumbiam às condições do meio ambiente da Marinha”, tornavam-se “insensíveis a estas condições” e não tomavam efetiva ação remediadora, ou simplesmente não estavam ajustados à profissão. O capelão naval eficaz, disse ele, era “uma raridade”. Seu segundo ponto enfatizava que o remédio era melhorar a qualidade da composição do corpo e aumentar seus efetivos.
A carta de Byrd detalhando seus desapontamentos com alguns capelães, coincidiu com um esforço em andamento entre os próprios capelães navais para melhorar a composição e funcionamento de seu Corpo. Esta situação vinha ocorrendo há bastante tempo, desde o início do século dezenove, quando pessoas não ligadas ao clero tinham sido indicadas para capelanias por comandantes de navios mais interessados nas habilidades de secretário da pessoa escolhida do que em seu status eclesiástico ou saúde moral e espiritual. Mesmo John Paul Jones parecia estar interessado em conseguir um capelão com boa capacidade de escrita tanto quanto alguém qualificado em questões espirituais. Progressos haviam sido feitos em melhorar a qualidade dos capelães ao longo dos últimos cem anos, mas nunca com sucesso total. Na virada para o século 20 ainda havia “crianças problema” no Corpo de Capelães, como, aliás, havia em outras comunidades de tropas e estados-maiores, e capelães com lapsos morais parecia algo particularmente ofensivo. Havia muitos casos de capelães navais que se desviavam. Ocorrências de problemas com bebidas e mulheres levaram a demissões e corte marcial, e um capelão chegou a cometer suicídio.
Uma solução para o problema apontava no sentido de melhorar a seleção e os procedimentos pouco cuidadosos para se escolher os clérigos e para se monitorar seu trabalho. Um dos princípios da profissionalização é a habilidade de uma profissão em controlar o acesso e permanência de seus membros. Havia um debate corrente entre os capelães na Marinha sobre a necessidade de ganhar mais controle sobre o Corpo, obtendo-se o direito de selecionar candidatos, estabelecer padrões de admissão, demitir membros do Corpo. Na forma como as coisas se encontravam, capelães eram controlados pelo Escritório de Navegação, por pessoas não familiarizadas com a natureza da profissão e suas necessidades, pessoas de fora das fileiras do clero. Em particular, não havia um capelão encarregado dos capelães da Marinha, nem administrador profissional, como já era o caso do Corpo de Médicos e do Corpo de Enfermeiros; então não havia reais padrões de responsabilidade e nem pessoa ou organização encarregada de monitorar a performance do capelão. Aqueles indecorosos e ineficientes exemplos, tais como observados por Byrd, ainda estavam no serviço ativo, em parte por causa do estado desorganizado e sem comando das fileiras de capelães. A situação não era nada nova e os capelães se queixavam sobre isso há anos. O provável é que o problema era quase tão desolador quanto não era tão comum, como a limitada experiência do jovem Byrd parecia mostrar, mas era um problema genuíno e precisava ser tratado.
Por muitos anos os capelães navais tinham discutido a idéia de um capelão designado para o Departamento da Marinha em Washington, D.C., para supervisionar questões como designação de capelães e para tratar de assuntos legislativos relativos a capelães, perante o Congresso. Todos os outros Corpos tinham seus lobistas no Congresso. A localização do prédio da Marinha em Washington tornava lógico que o capelão designado para lá poderia atuar como uma ligação com o escritório do Secretário da Marinha e como um monitor das ações no Congresso.
Isto é de fato o que aconteceu quando os capelães procuraram compensações pelas fraquezas que eles sentiam, como um resultado de sua omissão em relação à carreira e ajustes de salário resultante do Ato de Pessoal Naval de 1898. Os capelães William G. Cassard, Rosswell R. Hoes, e George Livingston Bayard, todos designados sucessivamente para a sede da Marinha, tentaram usar sua presença na vizinhança do Departamento de Marinha para organizar esforços a fim de melhorar o salário do capelão, seu status, requisitos de admissão e organização. Uma das sugestões feitas nos anos que antecederam a 1a Guerra Mundial foi que a Marinha ao menos “estabelecesse uma banca examinadora de capelães” para examinar candidatos a comissões como capelães. Em 1909 a Marinha aceitou a idéia e criou uma Banca de Capelães para examinar candidatos e aplicar um exame escrito. Esta não foi, entretanto, uma banca permanente e ativa, e a natureza esporádica de seus encontros nunca lhe permitiu funcionar de uma maneira organizacional contínua, exercendo uma capacidade de supervisão. Enquanto muitas outras profissões tanto dentro como fora do âmbito militar estavam se burocratizando para se adequar às exigências modernas, o Corpo de Capelães Navais dos Estados Unidos foi para a 1a Guerra Mundial sem qualquer organização burocrática sobre si próprio.
A idéia de um capelão na chefia não era nova. Capelães Navais no século dezenove abordaram intermitentemente; a idéia veio à tona novamente em esforços para reformas após a virada do século. Em 1913, o Capelão Bayard tinha recomendado ao Secretário Daniels que ele designasse um capelão mais antigo para servir no Departamento de Marinha, mas nada resultou disto. As pressões da guerra e o aumento das exigências por uma direção eficiente dos esforços da capelania naval, transformaram 1917 num tempo propício para se renovar a sugestão de Bayard. Ainda nada aconteceu, por causa da inércia burocrática que protegia o status quo.
Neste momento de gestação entrou o tenente Byrd em sua condição de secretário para treinamento de atividades de campo, uma tarefa que o levava a ter substancial contato com os capelães. Deve ter sido destes encontros com capelães que Byrd tornou-se consciente de suas idéias para a reforma de seu corpo. Em 13 de outubro de 1917, Byrd escreveu uma carta ao Secretário Daniels na qual ele desenvolveu uma detalhada argumentação em favor da seleção de um capelão mais antigo para servir em Washington no Departamento da Marinha, e que coordenaria os assuntos da Capelania Naval. Byrd disse que ninguém poderia dirigir os capelães de uma maneira melhor do que um deles mesmos; aliás, ele argumentou que esta situação era a razão maior porque os capelães não tinham desenvolvido todo o seu potencial. A qualidade das nomeações não melhoraria até os capelães fazerem a seleção: “Quanto mais tempo se permitir que qualquer um exceto um capelão escolha homens para o Corpo de Capelães, nós somente poderemos esperar homens de pequeno calibre”. Byrd disse que a nomeação de um chefe do Corpo aumentaria o moral dos capelães e melhoraria seus padrões. Manter uma atmosfera moral tinha sido uma preocupação de Daniels, que adotava uma atmosfera paternalista para com seus marinheiros. Byrd argumentou que “um eficiente homem de Deus era um ingrediente essencial para este fim. Além disso, o crescente trabalho de bem estar e a necessidade de coordená-lo eram ainda outra razão para os capelães terem alguém os representando no Departamento da Marinha.
A única objeção que Byrd poderia antecipar era a desarmonia potencial entre elementos Protestantes e Católicos Romanos, mas ele disse que tinha recebido cartas de capelães indicando que isto não seria um problema, certamente se um “homem grande o bastante para tornar impossível qualquer discórdia” fosse designado. O jovem oficial concluiu sua carta dizendo que, ainda que o Corpo possa ter operado com êxito sem um capelão como seu cabeça enquanto havia 24 homens para chefiar, a planejada expansão em andamento para uma centena de capelães tornava a criação de um capelão na chefia “enormemente mais urgente”.
Três semanas depois, em 5 de novembro de 1917, o Secretário Daniels nomeou John Brown Frazier, o capelão mais antigo da Marinha e um metodista como Daniels, para servir no Departamento da Marinha. O Secretário encarregou Frazier de três responsabilidades primárias. Primeiro, ele lhe confiou a supervisão da relação dos candidatos as capelanias entre os nomes indicados pelas igrejas. Segundo, ele lhe deu a tarefa de inspecionar o trabalho dos capelães. Terceiro e mais importante, Daniels deu a Frazier a “supervisão geral do Corpo de Capelães”.
Por fim os capelães navais tinham um dos seus próprios à sua frente. A designação não se apoiava na legislação, mas apenas na nomeação feita por Daniels – ainda assim os capelães não precisavam ficar preocupados. Tradições, uma vez iniciadas na Marinha, são difíceis de se mudar, e apesar dos temores de Frazier de que um novo Secretário pudesse desmantelar o arranjo, a lotação do capelão mais antigo no Departamento da Marinha continua até os dias de hoje. Os capelães navais finalmente tiveram seu primeiro administrador profissional no cargo de ministério cotidiano de capelão. Ainda que a posição imaginada por Frazier não tenha recebido o título de “chefe dos capelães” até 1944, de fato ele o era. A questão, contudo, permanece: quão influente foi o jovial tenente e futuro explorador Antártico, em dar aos capelães seu chefe? Houve qualquer evidência de que seu argumento foi fundamental na decisão de Daniels?
Uma carta de 1922, de Evan W. Scott, sucessor de Frazier, escrita a Byrd, fornece alguma luz sobre a influência deste na decisão de Daniels. Scott escreveu a Byrd que “tenha um sentimento, que você, na época no Escritório (de Navegação) e um membro da Comissão Naval de Atividades de Treinamento de Campo, foi mais ou menos responsável”. Scott relatou que enquanto ele nunca tivesse visto uma cópia da carta de Byrd para Daniels, de outubro de 1917, agora, cinco anos depois do acontecimento, o Capelão Frazier, numa conversa com quatro ou cinco capelães navais mais antigos, tinha confirmado o papel exercido por Byrd. O Capelão Scott indicava que todos os capelães navais tinham uma dívida de gratidão para com o tenente Byrd por sua intervenção em favor de um chefe dos capelães. “Ninguém que não tenha servido sob estas duas (diferentes) políticas pode compreender o que se alcançou. Antes nós éramos um grupo de indivíduos sem laços de filiação outros que não a amizade pessoal e não havia uma sistemática ou metodologia no trabalho ou na função dos capelães. Agora, todo capelão sente que é parte de uma organização viva”. Sem menosprezar o trabalho de Frazier ou de outros, Scott disse a Byrd que a “causa real, mas não tão óbvia” foi a “mudança no método produzido por sua sugestão”.
Scott relembrou Byrd de sua visita ao leito do aspirante acidentado no hospital naval muitos anos antes e como Byrd tinha dito que “apoiaria intensamente” o trabalho do capelão “assim que tivesse oportunidade”. Scott declarou que o apoio de Byrd para a criação de um chefe dos capelães “produziu em um curto espaço de tempo uma realização maior do que eu achava possível, e possivelmente maior do que qualquer coisa que você sonhasse”. Scott, agora o sucessor de John Frazier, concluía: “Eu desejaria que todos os nossos capelães fossem plenamente conhecedores dos fatos quanto a esta questão, mas eu posso lhes assegurar que no tempo devido eles tomarão conhecimento”.
De alguma maneira esta pequena estória sobre a oportuna intervenção do jovem Richard E Byrd Jr. em prol do Corpo de Capelães Navais não entrou para a história oficial. Claramente, o Corpo de Capelães, e certamente os homens e mulheres de todos os atuais serviços do mar, devem ao homem que depois se tornou mais conhecido como Contra-Almirante, cientista e explorador polar, um débito substancial. Já se vão oitenta anos, mas está claro o registro de quão oportuno foi o pé quebrado de Byrd para a criação do primeiro chefe dos capelães navais. Sua habilidade em enxergar o que estava se passando e agir corretamente sobre isto, e sua persistência tornaram possível um ministério mais eficiente e mais forte nos serviços navais.

Visão da Capelania Naval Evangélica

Ser uma Capelania pautada nos princípios bíblicos da fé evangélica, contribuindo assim para a formação e bem estar bio-psicossocial e espiritual do indivíduo.

Missão da Capelania Naval Evangélica

Colaborar na formação holística do militar e do servidor civil da Marinha do Brasil, bem com de seus dependentes, oportunizando o conhecimento e a aplicação dos valores morais e éticos cristãos da revelação divina, visando a sua atuação na sociedade como um todo.

Declaração de Fé Comum dos Capelães Evangélicos da Marinha do Brasil

Reunidos nas dependências do Hotel de Trânsito do Sanatório Naval de Nova Friburgo, no período de 26 a 30 de julho de 2004, os capelães navais evangélicos, num ambiente de profunda espiritualidade marcado pela oração, reflexão bíblica e fraternal comunhão, visando expor os princípios de fé por eles compartilhados, redigiram a seguinte Declaração de Fé Comum da Capelania Naval Evangélica:

Declaração de Fé Comum

1. Deus
Cremos em um só Deus, Infinito, Santo, Justo e Amoroso, Criador e Sustentador do universo, distinto em Sua Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

2. Jesus Cristo
Cremos em Jesus Cristo, nascido da virgem Maria, sendo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, único mediador entre Deus e os homens, perfeito em natureza, ensino e obediência.

3. Espírito Santo
Cremos que o Espírito Santo é Deus defensor, que convence o homem do pecado da justiça e do juízo, conduzindo-o livremente à Verdade, regenerador e santificador dos remidos e doador dos dons espirituais, visando a capacitação para o serviço cristão.

4. Escrituras Sagradas
Cremos que as Escrituras Sagradas, compostas do Antigo Testamento e do Novo Testamento, embora escritas por homens, são inteiramente inspiradas por Deus, infalíveis, completamente dignas de confiança, sendo apenas elas autoridade final e suprema de fé e prática.

5. Homem
Cremos que o homem foi criado à imagem e semelhança divina, mas que devido à sua queda tornou-se pecador e distanciado de Deus, sendo incapaz por si próprio de restaurar-se a seu estado original.

6. Salvação
Cremos que a salvação é um dom eterno de Deus, providenciado pela graça do Senhor Jesus Cristo, mediante Sua morte vicária, sendo a fé o meio pelo qual nos apropriamos de seus benefícios.

7. Autoridades
Cremos que as autoridades civis e militares são de ordenação divina, visando os interesses e a boa ordem da sociedade, sendo objetos de nossas orações, consideração e obediência.

8. Ordenanças
Cremos que o batismo e a Ceia do Senhor são as duas únicas ordenanças instituídas por Jesus Cristo, como sinais e selos do pacto da graça, não tendo em si próprios nenhuma eficácia ou poder.

9. Igreja/Comunhão dos Santos
Cremos que a Igreja é a comunidade dos santos, consagrada à adoração e ao serviço de Deus através da proclamação fiel da Palavra e prática de boas obras, e consta do número total dos que já foram, dos que agora são, e dos que serão reunidos em um só corpo sob Cristo, sendo Ele o Cabeça.

10. Escatologia – As Últimas Coisas
Cremos que Jesus Cristo ressuscitou fisicamente dentre os mortos, ascendeu aos céus, e retornará pessoalmente à terra para buscar a Sua Igreja e julgar os homens.